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Criação de um ambiente pessoal de aprendizagem
Criação de um ambiente pessoal de aprendizagem
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
sábado, 11 de abril de 2015
A Biblioteca escolar e a dinâmica do trabalho colaborativo e da articulação curricular
A transversalidade da literacia digital ao serviço das outras literacias
Breve Reflexão sobre as metas de aprendizagem de TIC:
“Se é
verdade que os alunos aparentam ter habilidades naturais para usar as
tecnologias, a realidade tem demonstrado que, embora compreendam facilmente o
valor lúdico e comunicativo dos instrumentos de que hoje disfrutam, necessitam
de ser ensinados sobre a forma como podem utilizar essas ferramentas na
aprendizagem e exercício do pensamento crítico e construção do conhecimento”
(Aprender com a Biblioteca Escolar: enquadramento e conceção, 2012, p.
3).
É inconcebível que, no século XXI,
denominado como a era das novas tecnologias, os alunos das escolas portuguesas
não sejam preparados para serem detentores de competências efetivas em
tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Compete às escolas ensiná-los a
pesquisar, selecionar, utilizar informação tanto quanto comunicar, criar e
partilhar a mesma. Se não forem preparados para tal, corre-se o risco de não
integração social e profissional.
As metas de TIC que, segundo Costa (2010), surgem na sequência do projeto “Metas de
Aprendizagem” do Ministério da Educação, pretendem, “produzir um documento integrador da diversidade de normativos de
natureza curricular atualmente existentes, resultantes de reformas e
intervenções diversas nos últimos anos.” Estas constituem um
documento orientador que visa preencher a lacuna do Currículo nacional no que
diz respeito à utilização das TIC e, desta forma, ajudar todos os
intervenientes no processo de ensino-aprendizagem a rentabilizar da melhor
forma conteúdos, recursos e ferramentas para desenvolver nos discentes as
competências essenciais à sua plena integração na sociedade atual, isto ao
longo do seu percurso escolar. As metas apontam para 4 áreas de aprendizagem
essenciais que são transversais a todas as disciplinas: Informação,
comunicação, produção e segurança.
Por sua vez o referencial RBE (2012) “Aprender com a biblioteca escolar”, é,
na verdade, um documento de grande utilidade para todos os docentes, dando ele
também pistas e sugestões de trabalho em articulação com a Biblioteca Escolar
para o desenvolvimento do currículo e das competências transversais que constituem
as TIC. Com este referencial, as bibliotecas escolares passam aqui a ter um
papel que classificaria de determinante, essencial, aglutinador e articulador
dos currículos quando, como afirma Felizardo, assumem o papel de gestores destes
sendo o mesmo mais ativo e dinâmico no processo de inovação curricular com as
TIC. O referencial aponta para o desenvolvimento de 3 competências /áreas:
Literacia da Leitura, Literacia dos Média e Literatura da Informação, onde “ A literacia digital é abordada …numa perspetiva
de transversalidade, disseminada pelas três áreas, refletindo a presença das
tecnologias, ferramentas e ambientes digitais em todos os contextos e domínios,
formais e informais de aprendizagem” (p. 10-11).
Em ambos os documentos (Metas de
aprendizagem e Referencial) são apresentadas estratégias de operacionalização, organizadas
por anos de escolaridade que são
propostas para a consecução das metas a atingir e que poderão ser adaptadas,
muito facilmente por cada docente, em
função das suas necessidades.
Como operacionalizar o efetivo uso destes
documentos na nossa prática profissional?
É aqui que a Biblioteca Escolar passa a ter
um papel fulcral, pois cabe ao professor Bibliotecário e à sua equipa serem o “elo”
de ligação na consecução destes dois documentos ao elaborarem estratégias para:
- Divulgar o
referencial e as metas junto dos professores, através dos Departamentos, e
insistir para que haja colaboração e envolvimento de todos. Pode ser através de
uma apresentação dos documentos e das suas mais-valias. (do gênero do ppt
apresentado por Costa – Webinar 2011, Metas de Aprendizagem na Área das TIC.)
- Implementar, em
Conselhos de Turma e em parceria com a BE, um “plano de ação” (que poderá
seguir os mesmos moldes daquele que rege o Projeto da Educação para a Saúde e anteriormente
o da transversalidade da Língua Portuguesa) onde cada disciplina deve dedicar um
x de tempos letivos ao desenvolvimento e avaliação de competência(s) em TIC, em parceria com a BE, e que sejam adequada(s) à sua área e aos conteúdos a lecionar (por exemplo: trabalho colaborativo e de
pesquisa com a BE; utilização de ferramentas Web 2.0; Utilização de recursos
digitais da BE; Criação de trabalhos e materiais pelos alunos em colaboração com a BE; apresentação de
métodos e técnicas de trabalho com novas tecnologias pela BE, participação em projetos/concursos de âmbito nacional…)
- Envolver a Direção
no apoio efetivo (financeiro e administrativo) para a consecução de um quadro
de referência através da elaboração de um projeto/Plano interno de melhoria das
aprendizagens que se reja pelos dois documentos.
Referências
bibliográficas:
- COSTA et al . I Encontro Internacional de TIC e Educação- Metas de Aprendizagem na área das TIC: Aprender com Tecnologias. Lisboa. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. 2010 (p. 931-936)
- COSTA, Fernando
et al. Webinar 2011 Metas de Aprendizagem na área das
TIC. in DGIDC-ME .12 de janeiro 2011.
- FELIZARDO, Helena. As metas de aprendizagem na área das TIC no contexto de
desenvolvimento das literacias e das competências transversais.
- PORTUGAL. Ministério de
Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares: Aprender com a biblioteca
escolar. Lisboa: RBE. 2012.
sábado, 14 de março de 2015
Glogster e a sua utilização
O Glogster (Edu) é uma ferramenta que permite a criação de cartazes/posts interativos (Glogs) com fotografias, textos, vídeos, animações, audio, etc. Pode ser utilizado como um mural, mas é como plataforma de aprendizagem que parece ser mais atrativa para nós, professores. Possibilita a utilização para aulas mais criativas e é de fácil utilização. O cadastro dos alunos é feito com o código do professor permitindo constituir um grupo de trabalho. O URL dos "glogs" pode ser inserido em blogues e sites, o que permite partilha. A versão gratuita ao que me parece é limitada no tempo, sendo que é uma ferramenta paga, o que pode ser um inconveniente.
aqui fica um exemplo de "glog" educativo, retirado da net, que pode ser adaptado a uma aula de Português, inglês ou até de História (tema : Anne Frank)
http://kjclements.edu.glogster.com/diary-of-anne-frank/?=glogpedia-source
aqui fica um exemplo de "glog" educativo, retirado da net, que pode ser adaptado a uma aula de Português, inglês ou até de História (tema : Anne Frank)
http://kjclements.edu.glogster.com/diary-of-anne-frank/?=glogpedia-source
Slideshare
O slideshare é uma ferramenta de partilha de apresentações que permite que textos e links sejam publicados em conjunto nos slides. Este também permite criar uma rede social com seguidores, e pesquisar por palavras chaves conteúdos diversos que podem ser descarregados e compartilhados, se assim o proprietário o entender.
Esta apresentação foi criada no âmbito da formação aos utilizadores realizada no Agrupamento Padre António de Andrade (escola sede) para as disciplinas de Apoio ao Estudo e Estudo Acompanhado, no ano de 2013-2014.
Esta apresentação foi criada no âmbito da formação aos utilizadores realizada no Agrupamento Padre António de Andrade (escola sede) para as disciplinas de Apoio ao Estudo e Estudo Acompanhado, no ano de 2013-2014.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
O meu primeiro mural no PADLET
Abri conta no Padlet e aqui fica o link para visionar o meu primeiro mural dedicado às ferramentas Web 2.0 com alguns exemplos de atividades já realizadas e utilizando as ferramentas apresentadas:
domingo, 22 de fevereiro de 2015
AS IMPLICAÇÕES DA WEB 2.0 PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES (REFLEXÃO)
Nas últimas duas
décadas, assistimos a uma evolução significativa das novas tecnologias que
vieram mudar a forma como estudamos, trabalhamos, pensamos e vivemos. A
última geração de alunos que temos nas nossas escolas pertence aos "Nativos
digitais", termo que Prensky (2001) utiliza para designar quem cresce
a manusear as novas tecnologias em oposição aos "migantes digitais"
que têm de se adaptar e aprender a usá-las. Passamos de uma cultura do impresso
para a imagem e o audiovisual, do teclado ao táctil, da Web 1.0 à Web 2.0
"que surge trazendo uma mudança na concepção do utilizador da
informação" (Furtado, 2009: 136).
É
inegável que a Web 2.0 permite-nos novos modos de trabalhar na Internet
que nos levam a repensar os serviços que as Bibliotecas Escolares devem prestar
e oferecer aos seus utilizadores. Maness (2006) preconiza que uma
Biblioteca 2.0 deve ter quatro elementos essenciais: primeiro, dever estar
centrada nos utilizadores e estes devem participar na criação de conteúdos e
serviços, não havendo barreiras entre o professor bibliotecário e os
utilizadores; em segundo lugar, a biblioteca deve apresentar nas suas coleções
conteúdos multimédia que permitam experiências nesta área; em terceiro, a
biblioteca deve tornar-se inovadora e não só mudar à medida que
altera as comunidades que serve, mas deve ainda permitir que os utilizadores
alterem a biblioteca interagindo com ela; por último, deve estar presente na
Web criando redes diversificadas (entre bibliotecários e utilizadores:
assíncronas (wikis, blogs) ou síncrona (IM)).
As
nossas bibliotecas escolares têm vindo a sofrer, a nível de organização
interna, melhorias significativas que estão agora a começar a dar frutos. No
entanto a mudança é lenta em comparação com a velocidade em que o mundo
tecnológico evolui. Estamos a dar os primeiros passos na inclusão diária das
tecnologias da web 2.0 no nosso dia-a-dia. Ainda se verifica alguma resistência,
por parte de algumas pessoas, na implementação de práticas interativas e
colaborativas, que devem ser ultrapassadas. Existem inúmeras e diversas
ferramentas Web que estão disponíveis, hoje, de forma gratuita, que permitem um
ensino mais inovador, atrativo e motivador, onde os alunos interagem de forma
autônoma e dinâmica (Wikis, podcast,
blog, Taggins,…).
A Biblioteca Escolar
onde trabalho tem vindo a apostar no desenvolvimento das tecnologias,
reforçando os postos de acesso à internet, reformulando o seu blogue e utilizando
as redes sociais para divulgar, informar sobre atividades, trabalhos de alunos e
promover o fundo documental. Na escala apresentada por Merlo Veja (2007) sobre
a relação da BE com as tecnologias e referenciada por Furtado (2009: 138)
classificaria a minha BE, neste momento, como ativa (utiliza-se as tecnologias
para prestação de serviços, mas de forma unidirecional). Penso que ainda há
muito a fazer para transformá-la em biblioteca interativa e chegar à plena
participação dos seus utilizadores. por isso, compete-nos a nós, PB, como mediadores, elevar
os níveis de literacia, promover o espírito colaborativo, de partilha e o uso
das ferramentas Web 2.0.
Referenciação Bibliográfica:
- Furtado, Cassia Cordeiro, (2009)Bibliotecas Escolares e Web 2.0: revisão sobre Brasil e Portugal, in Em Questão, Porto Alegre, v.15, n.2, p 135-150, jul/Dez, 2009.
- Maness, Jack M, (2006), Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e a suas implicações para as Bibliotecas escolares, (Library 2.0 theory:Web 2.0 and its implications for librairies), Tradução de Nascimento, Geysa Câmara de Lima, in Inf&Soc.Est., João Pessoa, v17, n.1, p.43-51, jan/abr, 2007.
- Merlo Veja, J.,(2007) Las tecnologias de la participacion en las Bibliotecas. in Educacion y Biblioteca, Madrid, v19, n.16, p.63-68, 2007.
- Prensky, Marc, (2001), Digital Natives, Digital immigrants: Part I, in On the Horizon - MCB University Press, Vol.9, nº5, october 2001.
Referenciação Bibliográfica:
- Furtado, Cassia Cordeiro, (2009)Bibliotecas Escolares e Web 2.0: revisão sobre Brasil e Portugal, in Em Questão, Porto Alegre, v.15, n.2, p 135-150, jul/Dez, 2009.
- Maness, Jack M, (2006), Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e a suas implicações para as Bibliotecas escolares, (Library 2.0 theory:Web 2.0 and its implications for librairies), Tradução de Nascimento, Geysa Câmara de Lima, in Inf&Soc.Est., João Pessoa, v17, n.1, p.43-51, jan/abr, 2007.
- Merlo Veja, J.,(2007) Las tecnologias de la participacion en las Bibliotecas. in Educacion y Biblioteca, Madrid, v19, n.16, p.63-68, 2007.
- Prensky, Marc, (2001), Digital Natives, Digital immigrants: Part I, in On the Horizon - MCB University Press, Vol.9, nº5, october 2001.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Vídeo no PhotoStory: promoção da leitura com uso das novas tecnologias
Esta atividade foi realizada por mim, na Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira, há 2 anos, na Biblioteca Escolar, e envolveu alunos do 1º Ciclo. O livro apresentado e trabalhado foi "O ciclo do Livro" de Mariana Magalhães (Gailivro). Os alunos experimentaram de seguida a ilustração em placa gráfica (digital) de desenho. Foi uma animação...
aqui fica o vídeo da atividade:
aqui fica o vídeo da atividade:
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Partilho aqui um link onde poderão encontrar 10 títulos referentes às Bibliotecas e bibliotecários.
http://blog.thereadingroom.com/2015/01/books-about-libraries-and-librarians.html
continuação de um bom domingo.
Saudações albicastrenses soalheiras, apesar do frio...
http://blog.thereadingroom.com/2015/01/books-about-libraries-and-librarians.html
continuação de um bom domingo.
Saudações albicastrenses soalheiras, apesar do frio...
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